terça-feira, 1 de outubro de 2013

REFLEXÃO NO RESCALDO DAS AUTÁRQUICAS ...

Não há qualquer dúvida de que a calçada Portuguesa é emblemática e singular.

No entanto,  todas percebemos o verdadeiro pesadelo que é conciliar um look elegante, com o conforto e dotes de equilíbrista que esta calçada nos exige diáriamente.

Torna-se, de facto, muito difícil competir com estes ícones da moda em modo de deslocação segura ....




.... quando, com recorrência, nos deparamos com dias em que:

¾     temos de deixar as crianças na escola,

¾     seguir para a repartição de finanças, para resolução de problema diabólico exclusivamente causado por lapso dos serviços,

¾     dar entrada no “serviço”,

¾     interromper para aula no ginásio mais próximo (único momento de descontracção do dia) que, por sorte, resolveram instalar no topo da colina mais íngreme da cidade,

¾     almoçar a correr,

¾     voltar para o escritório,

¾     enfrentar, novamente, a maldita calçada para reuniões externas, (nas quais temos de ostentar calma, simpatia, inteligência e elegância, sob pena de não nos respeitarem pelo simples facto de não sermos... homens!!!!)
 
tudo isto em cima de uns saltos agulha de 10 centímetros...

Quem nunca, por conta desta calçada, se desequilibrou e torceu o tornozelo? Quem nunca perdeu as capas dos seus adorados Manolos ou Jimmies? Quem nunca partiu a “alma” do sapato e teve de ir a correr comprar umas sabrinas insípidas a meio do dia (que nunca mais voltou a usar)? Quem??????????
António Costa, Rui Moreira e afins, por favor, alguma colaboração!!! Avancem com esse plano de recuperação da calçada (e de asfaltagem naquelas partes em que a dita não tem qualquer desenho artístico) para ontem!

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